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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Agora penso...

[..]Com os pés descalços eu vou na busca do imenso vazio e complexo, tragando meu cigarro, rindo da simplicidade, e procurando a diferença que não há na igualdade sem graça do simples ser humano[...]

Incluir é mais que inserir, é interagir e contribuir




A inclusão se traduz pela capacidade da escola em dar respostas eficazes à diferença de aprendizagem dos alunos, considerando o desenvolvimento dos mesmos como prioritário. A prática da inclusão implica no reconhecimento das diferenças dos alunos e na concepção de que a aprendizagem é construída em cooperação a partir da atividade do sujeito diante das solicitações do meio, tendo o sujeito de conhecimento como um sujeito autônomo. O professor pode ampliar as possibilidades aprendizagem do aluno a partir de diferentes propostas didáticas as quais ele pode organizar no desenvolvimento das práticas pedagógicas. Para isso é importante refletir sobre os desafios do cotidiano escolar. Este novo olhar e esta nova forma de atuar ampliam as possibilidade de desenvolvimento profissional e pessoal do professor.
A educação brasileira enfrenta o desafio de, no desenvolvimento das práticas cotidianas, se transformar para ser capaz de garantir a acessibilidade e a permanência de todas as crianças de modo que elas possam se apropriar dos bens culturais traduzidos como conhecimentos escolares.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva 01/2008 propõe a mudança de valores, atitudes e práticas educacionais para atender a todos os estudantes, sem nenhum tipo de discriminação, assegurando qualidade na educação. É também um desafio do sistema público de ensino ampliar o tempo escolar das crianças. O tempo escolar praticado atualmente (meio turno) é insuficiente para a formação (acadêmica, intelectual, moral, ética e estética) do alunado das nossas escolas. A escola brasileira já avançou muito no que se refere a acessibilidade das crianças. No entanto, a concretização democratização e consequentemente a inclusão escolar só será concretizada quando os sistemas de ensino garantirem educação de qualidade. Para que a nova política de inclusão se traduza em ações concretas no curso dos próximos anos se faz necessário que o Brasil adote um conjunto de ações que fortaleçam a escola pública e consequentemente a ação pedagógica dos professores. O Brasil precisa enfrentar o desafio de promover as condições reais para o ensino, a aprendizagem e a educação de TODOS os alunos. A educação de qualidade passa pela organização do sistema público de ensino, dos espaços escolares, da gestão da escola e da sala de aula. A escola cumprirá seu papel de agência de formação, quando for capaz de EDUCAR todos os alunos e não apenas parte deles.
A concretização da política de inclusão já se torna perceptível quando as redes de ensino começam a se organizarem para receber e oferecer as condições de aprendizagem a todo seu alunado. A escola que entendeu o princípio da inclusão, sabe que precisa rever práticas pedagógicas, não porque agora tem a presença de um aluno com deficiência na sala de aula, mas porque compreendeu que não pode ignorar a diferença de seus alunos. Esta mudança terá efeitos profundos sobre a sociedade e a sobre as dinâmicas das interacções entre os cidadãos brasileiros. 

http://www.bancodeescola.com/a-escola-de-atencao-as-diferencas.htm

 

Música nas escolas, AGORA É LEI!

Lei 11769/08 torna obrigatório o ensino de conteúdos de música da Educação infantil até o ensino médio, em Escolas públicas e particulares.

A descoberta de talentos, porém, será efeito colateral da democratização do ensino da música, na opinião de especialistas. “O lugar que busca e desenvolve talentos é o conservatório. O objetivo da música na Escola é dar acesso a todas as crianças ao conhecimento”, opina a coordenadora de extensão da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Renate Weiland.
Será que esse conhecimento está sendo transmitido? Nas escolas onde a Educação musical já existe, é grande a diversidade de métodos – e a lei dá liberdade pa­ra isso. As abordagens mais tradicionais incluem apenas o ensino de instrumentos.

Tendência é que haja profissionalização

O grande questionamento feito em relação à lei da música nas Escolas é a não exigência de que o professor seja formado em Música. Há casos, como o presenciado pela professora de música da Universidade de Brasília Cristina Grossi, que esteve envolvida na criação da lei, de professores de disciplinas como Geografia que a procuraram porque foram designados para lecionar música sem estar preparados. “Nesse caso, a música irá configurar uma distração, um passatempo, não Educação musical”, diz.
A exigência de profissionalização foi vetada na lei porque não há professores suficientes. Além disso, a lei não exige que a música seja ministrada em aulas exclusivas. Um contexto que traz riscos, na opinião do músico Felipe Ayres. “Até mesmo um músico sem especialização didática pode traumatizar uma criança”, diz.
Mas especialistas concordam que a tendência é que cada vez mais profissionais assumam a área, e o campo está se abrindo gradativamente. “Agora sempre recebo e-mails de Escolas procurando alunos formados”, conta a professora da Faculdade de Artes do Paraná Solange Maranho Gomes.
Outro risco apontado pela professora de Educação musical da Universidade Federal do Paraná Rosane de Araújo é o da discriminação de estilos. “A música na Escola deve ser ensinada numa perspectiva multicultural. O aluno deve trazer a música com a qual tem contato em casa e ela não pode ser excluída.”
Outras incluem ludicamente elementos da música na grade curricular, como as noções de grave e agudo, escala, ritmo e melodia. É o que Débora Pickle desenvolve na Escola infantil Interpares. “Não é aula de música para formar artistas. O ensino da musicalização visa sensibilizar para a linguagem artística”, defende.
Se o maternal parece um mo­­men­­to um tanto precoce para tudo isso, há quem defenda o contato com a música desde os primeiros dias de vida do bebê. “Depois, o currículo precisa promover o de­­senvolvimento musical, com a alfabetização musical por volta dos 6 anos”, diz Solange Maranho Gomes, professora da Licenciatura em Música da Faculdade de Artes do Paraná.
Se você é cético quanto aos ga­­nhos trazidos pela música, é bom lembrar que existem estudos científicos sobre o desenvolvimento cognitivo e até de áreas inteiras do cérebro promovido pelo contato com as notas e os acordes. Saber ouvir, aceitar opiniões diferentes das suas e desenvolver o afeto são benefícios trazidos pela música, na opinião de Renate.
É o que presencia na prática a professora de música da Escola Atuação, Sarah Peixe. Ela dá aulas de música para crianças de menos de 2 anos até o início da adolescência. Na musicalização dos pequenos, ela passa noções de andamento, notas musicais, o funcionamento da música e como ela é composta.
Os maiores já têm contato com instrumentos, teórico e prático, aulas de improviso e composição. “É o que eles mais gostam: soltar a criatividade à vontade. alunos que em outros momentos não se destacam, de repente se soltam”, conta.
Para que o ensino da música siga um critério lógico e crescente, a rede estadual do Paraná criou tabelas com conteúdos divididos por séries. “Em qualquer uma delas, a música pode ser trabalhada”, diz Marcelo Cabarrão, coordenador de ensino fundamental da Secretaria de Estado da Educação.
“O professor pode trazer uma peça para ser apreciada, depois fazer a contextualização, mostrar quais instrumentos são utilizados, explicar a época em que foi composta… Depois, na produção, pode-se improvisar instrumentos musicais e por aí vai.”
Para a maior parte dos músicos, o maior benefício da lei é, além da abertura de mercado para profissionais, a democratização do ensino musical. “Só em Escolas particulares a música acaba elitizada”, opina o músico, compositor e produtor Felipe Ayres.
De quebra, a lei acaba contribuindo para a formação de plateia. “Isso é que é importante: a criança conhecer a história da musica independentemente de gostar daquele estilo ou não”, diz Ayres.
Fonte: Gazeta do Povo

A importância da música na Educação Infantil



Apresentar a importância da música para o desenvolvimento da sabedoria e do convívio social dos alunos de educação infantil e o poder que ela tem de contribuir para a aprendizagem, se faz cada vez mais necessária levando-se em conta que esse tipo de atividade está cada dia mais presente na vida escolar e na necessidade de se ter sua aplicação de forma correta e prazerosa.
Saber aliar a prática educativa e a música é fazer da escola um lugar alegre e receptivo. A música na Educação Infantil além de ser facilitadora do processo ensino-aprendizagem, pode também ampliar o conhecimento musical do aluno, afinal a música é um bem cultural e seu conhecimento e uso não deve ser privilégio de poucos.

1.0 Conceito de música: 

A música é algo que está sempre associada à cultura e às tradições de um povo e de sua época, ao longo do tempo as preferências musicais da população podem mudar constantemente, isso acontece devido ao desenvolvimento tecnológico e a grande influência que os meios de comunicação exercem sobre os indivíduos.
Segundo Bréscia (2003, p.25), a música é “uma linguagem universal, tendo participado da história da humanidade desde as primeiras civilizações”. Conforme dados antropológicos as primeiras músicas foram usadas em rituais, com o passar do tempo começou a ser utilizada em louvadores.
Atualmente existem diversas definições para a música, porém de um modo geral ela é considerada ciência e arte. Gaiza (1988, p.22), ressalta que: “A música e o som, enquanto energia estimula o movimento interno e externo no homem,impulsionando-o a ação e promovem nele uma multiplicidade de condutas de diferentes qualidades e grau”.
A música é composta basicamente por sons, ritmos, melodia e harmonia. Os sons são as vibrações, o ritmo é o efeito da duração dos sons, melodia é a sucessão ou repetição do ritmo e a harmonia é a combinação dos sons de forma que se torne agradável aos ouvidos. A música eleva os sentimentos mais profundos do ser humano. Não é necessário gostarmos de todos os estilos, porém conhecê-los.
É também um fator determinante na personalidade do indivíduo, uma forma de expressão social e cultural pouco valorizada e muitas vezes banalizada. Contudo, é sem dúvida, uma das mais valiosas formas de expressão da humanidade, porém em nossas escolas ainda há certo descaso em relação a essa prática. 

 
2.0 A música e a educação escolar 

Visando uma aprendizagem significativa e de acordo com as necessidades impostas pela sociedade nos dias de hoje, se torna cada vez mais necessária a ludicidade no ambiente educacional de nossos alunos, pois ela é capaz de tornar o aprendizado prazeroso e estimulante. Com isso, pode-se dizer que as crianças estarão bem preparadas para se tornarem cidadãos críticos e capazes de resolverem situações problemas.
Compreender o lúdico como um instrumento de superação e inclusão numa escola castradora e excludente é fundamental que os professores de educação infantil considerem a cultura lúdica intrínseca das crianças, pois quando elas chegam à escola elas já trazem consigo uma grande herança da ludicidade, na medida em que quase tudo que se aprende na infância é decorrente das brincadeiras em seu convívio social.
Negrine (1997, p. 4), em estudos realizados sobre aprendizagem e desenvolvimento infantil, afirma que: "quando a criança chega à escola, traz consigo toda uma pré-história, construída a partir de suas vivências, grande parte delas através da atividade lúdica".
A música pode contribuir, tornando o ambiente escolar mais agradável e alegre, ajudando na socialização das crianças com seu grupo escolar, podendo ainda ser usada para relaxar os alunos depois de atividades físicas, acalmando os alunos diante da tensão de uma prova, por exemplo, além de ser um poderoso recurso didático.
Conforme Mársico (1982, p.148) uma das:
[...] tarefas primordiais da escola é assegurar a igualdade de chances, para que toda criança possa ter acesso à música e possa educar-se musicalmente, qualquer que seja o ambiente sócio-cultural de que provenha.
As aulas em que se utilizam desse recurso devem ser feitas de forma a introduzir a magia dos sons, permitindo as crianças a criação e a execução de atividades musicais de maneira lúdica e prazerosa. Nessas aulas os alunos podem construir instrumentos musicais com materiais sucateados, desenvolvendo a coordenação motora enquanto se descontraem cantando e se divertindo, além de ampliarem o vocabulário a música permite o convívio social.
Na aprendizagem a música é muito importante devido ao fato de o aluno conhecê-la desde cedo, se for bem trabalhada ela desenvolve o raciocínio, a criatividade e outros dons e aptidões, por isso se torna um relevante recurso didático, devendo estar presente cada vez mais nas salas de aula.
A música no cotidiano escolar pode não somente ajudar as crianças no aprendizado, mas também nos casos de crianças que tenham problemas de relacionamento ou inibição, para isso é preciso aliar música e movimento, como exemplo, atividades de dança que podem contribuir para a adaptação dessas crianças em seu meio escolar.
Distintas áreas do conhecimento podem ser estimuladas com a prática da musicalização. Pois, ela atende diferentes aspectos do desenvolvimento humano: físico, mental, social, emocional e espiritual, podendo a música ser considerada um agente facilitador do processo educacional. A escola deve procurar usar desse meio para sensibilizar as crianças na construção de seus saberes.
A música quando trabalhada desde cedo no contexto escolar das crianças ajuda de maneira lúdica e prazerosa o aprendizado e o trabalho em equipe, pois as crianças aprendem a ser mais sociáveis. Nesse sentido faz-se necessária a sensibilização dos educadores para despertar a conscientização quanto às possibilidades de a música favorecer o bem-estar e o crescimento do saber dos alunos, pois ela fala diretamente ao corpo, à mente e às emoções.
Atualmente se faz necessário que os profissionais da educação infantil procurem fazer um estudo abrangente sobre as necessidades de sua turma e levar em conta a sociedade na qual está inserida para que possa repensar sua prática pedagógica e se enxergarem como pessoas capazes de construir conhecimento e passá-lo da melhor forma possível.
Para que a aprendizagem da música possa ser fundamental na formação de cidadãos é necessário que todos tenham a oportunidade de participar ativamente como ouvintes, intérpretes, compositores e improvisadores, dentro e fora da sala de aula. Envolvendo pessoas de fora no enriquecimento do ensino e promovendo interação com os grupos musicais e artísticos das localidades, a escola pode contribuir para que os alunos se
tornem ouvintes sensíveis, amadores talentosos ou músicos profissionais. (BRASIL, 1997, p. 77).


 
A inserção do lúdico na educação infantil vai além de estabelecer e implantar currículos ou aplicá-los para as crianças sem nenhum recurso que chame sua atenção, isso implica numa renovação da formação continuada do professor e na sua sede por mudanças e práticas educacionais que facilitem a absolvição e acomodação da aprendizagem. Para Bréscia (2003, p.81): [...] o aprendizado de musica, além de favorecer o desenvolvimento afetivo da criança, amplia a atividade cerebral, melhora o desempenho escolar dos alunos e contribui para integrar socialmente o indivíduo.

 
3.0 A música e a dança

Desenvolver a musicalidade e a expressão corporal na educação infantil é muito importante não só para trabalhar atividades que envolvam música e dança, mas também para o reconhecimento de seu corpo, de suas possibilidades e limitações espaciais, temporais e laterais.
As crianças sabem que se dança música, isto é, que a dança está associada à música, e geralmente sentem grande prazer em dançar. Se os professores levarem isso em conta e considerarem como ponto de partida o repertório atual de sua classe e puderem expandir este repertório comum com o repertório do seu grupo cultural e de outros grupos, criando situações em que as crianças possam dançar, certamente estarão contribuindo significativamente para a formação das crianças. (ESTEVÃO, 2002 p.33 apud ONGARO et al, 2006).
Cunha (1992, p.13 apud GARIBA, 2005) também ressalta a importância do processo de escolarização da dança: “Acreditamos que somente a escola, através do emprego de trabalho consciente de dança, terá condições de fazer emergir e formar um indivíduo com conhecimentos de suas verdadeiras possibilidades corporais-expressivas”.
É necessário salientar que as atividades que envolvem música e dança é sem dúvida um importante meio de inserção de cultura e prazer, julgando que as crianças desta idade-série já sabem relacionar música e dança, pois é algo materno e com certeza elas irão perceber essa atividade como uma possibilidade de brincar e não há nada mais grandioso do que aprender brincando.
É difícil imaginar uma criança que ao ouvir determinada música não acabe dançando, isso vem desde muito cedo devido ela vivenciar diferentes situações nas quais os adultos mesmo sem perceber acabam passando essa idéia de que música foi feita para dançar e expressar diferentes emoções. Mas não é só esse o papel da música na educação, ela vai muito além de uma gostosa diversão.
Nesse sentido, o trabalho com a música e com a dança pode favorecer o desenvolvimento corporal da criança tendo o objetivo de combinar movimento e ritmo adequado de acordo com a estrutura rítmica da música. Facilitar a socialização e contribuir para o relaxamento muscular e psicológico de cada aluno é um dos fatores que tornam essa prática muito importante.
A música tem que ser entendida como uma linguagem e não como uma forma de estratégia para banalizá-la. Tem que mostrar um amplo universo de sons para o aluno. Isso vai ajudá-lo a ampliar seus sentidos, como a visão, o tato e, principalmente, a audição. Nosso propósito com essas aulas não é o de formar músicos profissionais, mas como música é cultura, ela vai despertar nessa pessoa também o senso crítico, fazendo com que esse indivíduo não aceite passivamente todo esse material cultural descartável. (LIMA apud LAGINSKI, 2008).
A banalização da música no contexto escolar se faz presente devido os profissionais da educação a utilizarem apenas como fonte de recreação dos alunos, ignorando sua riqueza cultural e social. Não é isso que queremos para essa atividade e sim que ela seja utilizada de forma a ampliar a linguagem oral e corporal das crianças, de forma socializadora e não discriminadora.
O ensino efetivo da música não vem sendo levado muito a sério em nossas escolas, mas isso tende a mudar com a lei 11.796, sancionada recentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que indica a obrigatoriedade do ensino musical nas escolas brasileiras. Esta lei propõe que as escolas devem ensinar música dentro de um contexto abrangente e formativo.
A partir do momento em que não só a música, mas a dança e o teatro passarem a ser uma disciplina dentro do currículo escolar ou até mesmo trabalhada de forma interdisciplinar haverá crescimento favorável de aprendizado, levando-se em conta aspectos biológicos e psicológicos, pois o cérebro estará sendo estimuladas constantemente, devidas estas atividades favorecem o raciocínio.


 
Considerações Finais

As considerações finais deste ensaio vêm afirmar que as aulas de música devem ser feitas de maneira a introduzir o mundo mágico dos sons, as atividades de criação e execução musical permitem de forma lúdica a construção de conceitos associados ao saber musical. Nas aulas de música, cantando, desenvolvendo a coordenação motora, através de gestos e confeccionando instrumentos musicais, os alunos ampliam seu vocabulário, desenvolvem ritmo através das diversas formas de expressão musical e desenvolve ainda mais o convívio social de cada indivíduo.
Percebe-se através deste estudo que as diversas áreas do conhecimento podem ser estimuladas com a práxis musicalização. Pois, só assim pode-se atender aos diferentes aspectos do desenvolvimento humano: físico, mental, social, emocional e espiritual, podendo a música ser considerada um agente facilitador do processo educacional. A escola deve procurar usar desse recurso para sensibilizar as crianças na construção de seus saberes.
A música quando trabalhada desde cedo no contexto escolar das crianças ajuda de maneira lúdica e prazerosa o aprendizado e o trabalho em equipe, pois elas aprendem a ser mais sociáveis. Nesse sentido faz-se necessária a sensibilização dos educadores para despertar a conscientização quanto às possibilidades da música para favorecer o bem-estar e o crescimento do saber dos alunos, pois ela fala diretamente ao corpo, à mente e às emoções.


 
REFERÊNCIAS
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte/ Ministério da Educação: Secretária de Educação Fundamental. 3ª ed. 1997, Brasília: A secretaria, 2001. 130p. vol.06.
BRÉSCIA, V. L. P. Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo, 2003.
DURAN, M. C. G. Alfabetização: teoria e prática. Disponível em: <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/alf-i.php?t=001>. Acesso em 07 de junho de 2008.
GAINZA, V. H.. Estudos de Psicopedagogia Musical. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1988.
GARIBA, C. M. S. Dança escolar: Uma linguagem possível na educação física. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd85/danca.htm.> Acesso em 18 de outubro 2008.
LAGINSKI, F. A importância da música na educação. Disponível em: <http://www.parana-online.com.br/editoria/almanaque/news/320514/.> Acessado em 15 de outubro de 2008.
MÁRSICO, L. O. A criança e a música: um estudo de como se processa o desenvolvimento musical da criança. Rio de Janeiro: Globo, 1982.
NEGRINE, A. S.. Aprendizagem e desenvolvimento infantil a partir da perspectiva lúdica. Revista Perfil, ESEF/UFRGS, v. I n. 01, p. 04-12, 1997.
ONGARO, C. F.; SILVA, C. S.; RICCI, Sandra Mara. A importância da música na aprendizagem. Disponível em: http://www.alexandracaracol.com/ficheiros/music.pdf. Acesso em 07 de junho de 2008.

domingo, 20 de maio de 2012

Todos somos iguais e na realidade, as diferentes raças humanas se tornam algo superficial, já que todos nós viemos do mesmo lugar e possuímos um laço familiar com uma mesma mulher. A razão pela qual nos vemos diferentes uns aos outros deve-se a diferenças ambientais e a mudanças de nossa pele e cultura no decorrer dos anos... contudo, somos todos iguais!" (mother of us all.) - http://dsc.discovery.com/

O objetivo para esse blog não era somente criar um material para pesquisa e atualização para os educadores e amantes da área da Educação, mas também,  o esclarecimento sobre as deficiências que atinge crianças, e estimular um pensar na  inclusão como algo que seja passada de uma maneira mais direta, pela reflexão sobre várias situações, onde possa haver uma mobilização afetiva frente a elas, procurando desenvolver níveis diferenciados que possam ir além da informação, estimulando a auto percepção, criatividade , favorecendo a estruturação da personalidade, mas de uma forma lúdica e interativa.




“... Este descerramento do véu de nossa angústia
provoca uma verdadeira avalanche de interrogações que certamente, em muitos momentos nos fazem vacilar : retornar ao saber estabelecido ( nada desprezível) dos mecanismos e técnicas da reabilitação ou continuar na tentativa de abrir em cada uma delas a brecha necessária para que aquilo que se ignora, provoque a elaboração deste ato. Há algo que nos alenta para continuar : o que da criança se perde no olhar do técnico...” ( Alfredo Jerusalinsky /pág. 14)




Quase todas as crianças descobrem capacidades para atos solidários e cooperativos desde cedo, tornando - se mais compreensivas e tolerantes nas relações com o outro, aprimorando a empatia.
As crianças desenvolvem melhor auto-percepção, verbalizam seus limites, da mesma forma que reconhecem capacidades e progressos em si mesmas e nos colegas, especialmente com deficiência, pois elas muitas vezes nos surpreendem, com suas conquistas e com a compreensão de fatos e situações. Por isso o cuidado absoluto, em respeitar sempre a criança que está diante dos nossos olhos, perguntando a ela o que quer.
Em minhas observações e pesquisa em busca de embasamento para minha monografia, percebi muitos pontos que me leva a questionar, indagar o que é realmente a inclusão.



 É mais fácil trabalhar a inclusão com crianças pequenas e suas famílias, que estão mais receptivas e com padrões de relações menos cristalizados.
O ambiente altamente estimulador, rico , alegre e continente que as crianças normais proporcionam, colaboram efetivamente para o desenvolvimento e ajustamento social de crianças com deficiências. O mediador que tem oportunidade de vivenciar isso, não consegue mais visualizar um futuro para escolas segregadas.
Crianças que viveram um tempo nesse ambiente e depois passam para outro (só normais ou só segregados), infelizmente não terão uma oportunidade contínua de conviver com a diversidade de forma geral, interrompendo o processo. Ao meu ver, uma interrupção lamentável para todos...
Famílias de classe baixa também apresentam preconceitos só que distorcidos em função da falta de informação. A diferença é que estão mais disponíveis para o trabalho , menos coladas a discursos técnicos de técnicos e a supostos padrões idealizados de convívio.
Observa-se que tanto as famílias como as crianças com deficiências apresentam dificuldade em serem tratados com direitos e deveres iguais aos outros. Os prováveis ganhos secundários, por ser deficiente, observados na própria história de vida dessas famílias e crianças, são peculiares na situação da inclusão. O profissional precisa estar a tento a esse fato e colaborar nesse processo de transição.



É vital o trabalho de apoio, com treinamentos e desenvolvimento, com as equipes envolvidas. O papel e olhar do mediador é fundamental para o desenvolvimento de um processo de inclusão pleno.

O mesmo ocorre com as famílias que necessitam ser recicladas periodicamente, onde o foco está na importância da parceria de atitudes e posturas, em casa no cotidiano .As famílias precisam ser sensibilizadas para um olhar diferente, o olhar de possibilidades.





Gerlania de Moura



Biblioteca Digital da Fundação Biblioteca Nacional

http://bndigital.bn.br/

A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Por seu poder criador e libertador, a música torna-se um poderoso recurso educativo a ser utilizado na Pré-Escola. É preciso que a criança seja habituada a expressar-se musicalmente desde os primeiros anos de sua vida, para que a música venha a se constituir numa faculdade permanente de seu ser.
A música representa uma importante fonte de estímulos, equilíbrio e felicidade para a criança. Assim, na Educação Infantil os fatos musicais devem induzir ações, comportamentos motores e gestuais (ritmos marcados caminhando, batidos com as mãos, e até mesmo falados), inseparáveis da educação perceptiva propriamente dita.
Até o primeiro ano de vida, as janelas escancaradas são as dos sentidos. “A criança está aberta para receber” , diz Muszkat. Contar histórias, pôr música na vitrola, agarrar e beijar, brincar com a fala são estímulos que ajudam o aperfeiçoamento das ligações neurais das regiões sensoriais do cérebro.
Gardner admite que a inteligência musical está relacionada à capacidade de organizar sons de maneira criativa e à discriminação dos elementos constituintes da Música. A teoria afirma que pessoas dotadas dessa inteligência não precisam de aprendizado formal para colocá-la em prática. Isso é real, pois não está sendo questionado o resultado da aplicação da inteligência, mas sim a potencialidade para se trabalhar com a música.
Musicalidade é a tendência ou inclinação do indivíduo para a música. Quanto maior a musicalidade, mais rápido será seu desenvolvimento. Costuma revelar-se na infância e independe de formação acadêmica.
Musicalização é um processo cognitivo e sensorial que envolve o contato com o mundo sonoro e a percepção rítmica, melódica e harmônica. Ela pode ocorrer intuitivamente ou por intermédio da orientação de um profissional.
Se todos nascem potencialmente inteligentes, a musicalidade e a musicalização intuitiva são inerentes a todo ser humano. No entanto, apenas uma porcentagem da população as desenvolvem. Grandes nomes considerados gênios da música iniciaram seus estudos na infância, Mozart, Beethoven, Bach, Carlos Gomes e Villa Lobos, entre outros iniciaram seus estudos tendo como mestres os seus respectivos pais.
Embora o incentivo ambiental familiar e a iniciação na infância sejam positivos, não são essenciais na formação musical. Outros fatores podem ser estímulos favoráveis ao desenvolvimento da inteligência musical: a escola, os amigos, os meios de comunicação...
Talento e conhecimento caminham sempre juntos e um depende do outro. Quanto maior o talento mais fácil se torna o conhecimento. Quanto maior o conhecimento, mais se desenvolve o talento.





A música é um meio de expressão de idéias e sentimentos mas também uma forma de linguagem muito apreciada pelas pessoas. Desde muito cedo, a música adquire grande importância na vida de uma criança. Você com certeza deve lembrar de alguma música que tenha marcado sua infância e, junto com essa lembrança, deve recordar as sensações que acompanharam tal execução. Além de sensações, através da experiência musical são desenvolvidas capacidades que serão importantes durante o crescimento infantil.
Em condições normais, os órgãos responsáveis pela audição começam a se desenvolver no período de gestação e somente por volta dos onze anos de idade é que o sistema funcional auditivo fica completamente maduro, por isso a estimulação auditiva na infância tem papel fundamental. Sabe-se que os bebês reagem a sons dentro do útero materno e que a música, desde que apropriadamente escolhida, pode acalmar os recém-nascidos.
Vale ressaltar a importância não apenas da música tocada através de um aparelho, mas também o contato estabelecido entre a mãe e o bebê. Assim, cantar, murmurar ou assobiar fornecem elementos sonoros e também afetivos, através da intensidade do som, inflexão da voz, entonação, contato de olho e contato corporal, que serão importantes para a evolução do bebê no sentido auditivo, lingüístico, emocional e cognitivo.
Isso ocorre também durante todo o desenvolvimento infantil, pois através da música e de suas características peculiares, tais como ritmos variados e estrutura de texto diferenciada, muitas vezes com utilização de rimas, a criança vai desenvolvendo aspectos de sua percepção auditiva, que serão importantes para a evolução geral de sua comunicação, favorecendo também a sua integração social.
Quando estão cantando, as crianças trabalham sua concentração, memorização, consciência corporal e coordenação motora, principalmente porque, juntamente com o cantar, ocorre com freqüência o desejo ou a sugestão para mexer o corpo acompanhando o ritmo e criando novas formas de dança e expressão corporal.
Contudo, não se deve esperar que apenas a escola estimule a criança. Deve-se, ao contrário, oferecer a ela um leque variado de experiências musicais para que perceba diferenças entre estilos, letras, velocidades e ritmos (trabalhando assim a atenção e a discriminação auditiva) e permitir que faça escolhas e sugira repetições, o que geralmente a criança pequena faz com frequência, como forma de aprendizagem e recurso de memorização (desta forma ela estará trabalhando a memória auditiva).
No setor linguístico percebemos a possibilidade de estimular a criança a ampliar seu vocabulário, uma vez que, através da música, ela se sente motivada a descobrir o significado de novas palavras que depois incorpora a seu repertório.
Todos esses benefícios são estendidos não só à linguagem falada, mas também à escrita, na medida em que boa percepção, bom vocabulário e conhecimento de estruturas de texto são elementos importantes para ser bom leitor e bom escritor.
E então, você já está pensando em alguma música para cantar junto com seu filho? O importante é respeitar interesses individuais e também específicos de cada fase do desenvolvimento; assim, crianças pequenas podem mostrar maior interesse por temas relacionados a super-heróis, seres mágicos, animais, ou assuntos como amizade, medo etc.
Finalmente, quero lembrar que ouvir música não deve ser uma atividade imposta e sim realizada com prazer, pois somente assim os benefícios serão obtidos de forma natural, como sempre deve ocorrer na relação entre pais e filhos.


 


A música vai além daquilo que ouvimos. Quando inserida na rotina das crianças e dos adolescentes, as canções contribuem para o desenvolvimento neurológico, afetivo e motor da criança.










A música possui um papel importante na educação das crianças. Ela contribui para o desenvolvimento psicomotor, sócioafetivo, cognitivo e lingüístico, além de ser facilitadora do processo de aprendizagem. A musicalização é um processo de construção do conhecimento, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.

A musicalização na educação infantil está relacionado a uma motivação diferente do ensinar, em que é possível favorecer a auto-estima, a socialização e o desenvolvimento do gosto e do senso musical das crianças dessa fase.

Cantando ou dançando, a música de boa qualidade proporciona diversos benefícios para as crianças e é uma grande aliada no desenvolvimento saudável da criançada.

Entre outros fins, as atividades rítmicas contribuem para o desenvolvimento dos sentidos, em especial o da audição, ao fazer do corpo um dócil instrumento de interpretação do ritmo, contrariando as tendências à mecanização e à imitação passiva de si mesmo e dos outros indivíduos.
 “A melodia está relacionada à emoção, o ritmo ao movimento e a harmonia à inteligência. Quando o professor utiliza esses elementos na aprendizagem, a criança aprende com mais facilidade. A música é uma linguagem própria dela, está dentro dela; só precisamos resgatar e saber trabalhar esse ponto”.

Gerlania de Moura


 


DEFICIÊNCIAS - Mario Quintana

DEFICIÊNCIAS - Mario Quintana (escritor gaúcho 30/07/1906 -05/05/1994).
‘Deficiente’ é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
‘Louco’ é quem não procura ser feliz com o que possui.
‘Cego’ é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
‘Surdo’ é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
‘Mudo’ é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
‘Paralítico’ é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
‘Diabético’ é quem não consegue ser doce.
‘Anão’ é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
‘Miseráveis’ são todos que não conseguem falar com Deus.
‘A amizade é um amor que nunca morre. ‘


http://taniajuliani.blog.terra.com.br/

Lydia Hortélio "CULTURA E A CRIANÇA"

Cultura da alma

“A cultura da criança é a cultura da alma. Os meninos têm a alma na frente. Depois é que ela vai pra dentro. Vai botando pano, papel, livro em cima.”  Lydia Hortélio

A etnomusicóloga e educadora Lydia Hortélio cresceu entre mangueiras no sertão da Bahia. De lá para cá, viu com pesar muitas árvores derrubadas, brincadeiras sendo esquecidas e a chegada da TV anulando os encontros de rua e o convívio das crianças entre elas mesmas na natureza.
Para a educadora, as crianças têm a "alma em frente". Com o tempo é que ela se esconde lá dentro. Diz que o tempo presente esqueceu a infância. Mas tem esperança. Sente no ar um desejo coletivo de mudança. E convida a todos a entrar na roda da memória.



Como está a infância de hoje? Já parou para pensar?


A gente esqueceu a infância. O Brasil não era assim. Pensava-se na infância. De repente, desde o aparecimento da TV, o convívio das crianças entre elas mesmas foi sendo desmontado aos pouquinhos. Não sei como vamos reverter isso, mas tenho esperança. Há um número significativo de educadores e jovens artistas aqui em São Paulo que estão buscando o Brasil e a infância com muito ardor. E esse desejo é tão sincero, que eu vejo chegar em breve uma virada como precisamos. Tenho grande esperança nisso.

Você sabe qual  é a importância da natureza no brincar?

Para favorecer o desenvolvimento da cultura da criança, a natureza tem um papel fundamental. A cultura da criança se tornou uma questão ecológica. Se você não permite o desenvolvimento da criança, não há futuro, a espécie tende a desaparecer. Hoje em dia, a primeira, a grande preocupação é com a preservação da vida. Precisamos levar os meninos a brincar na natureza!

É preciso uma volta aos quintais...



Os meninos que moram nos apartamentos nem ao playground eles vão que, de resto, são tão pouco interessantes para as crianças. Elas hoje em dia ficam diante do computador a maior parte do tempo vendo aquelas animações estrangeiras, onde tudo é remetido aos olhos e à mente, às mesmas sensações planejadas por adultos que esqueceram a infância, não experimentam seu corpo e estão longe de viver o intercurso alegre e natural com seus pares. Por isso é necessário que venhamos a descobrir como fazer justiça às crianças, tirando-as dos condicionamentos em que vieram cair, buscando oferecer-lhes alternativas de convívio entre outras crianças na natureza. É uma questão inclusive de políticas públicas. É preciso trabalhar por uma conscientização ampla do significado e da importância do espaço de natureza para a vida da criança e o futuro do mundo.

Já pensou na importância dos brinquedos musicais na infância?



A música tradicional da infância é a melhor forma de educação da sensibilidade. E ela deveria se iniciar nos braços da mãe, com uma canção de ninar. É neste momento que a criança ouve as primeiras palavras da língua e se inicia na língua mãe e na língua mãe musical, através da cantiga. Assim é em todas as culturas do mundo. É inestimável o valor do exercício espontâneo da música na infância, uma música onde a palavra, a cantiga, o movimento e o outro se interligam na alegria do brincar.


Informática na educação



Informática na educação     
   
         Para quem tem filhos, a educação é uma preocupação constante. Os miminhos, as doçuras e os docinhos podem nunca ser demais, mas será que caímos no exagero?

A escola, deverá ser pública ou privada? A privada poderá á partida ser uma boa opção para quem pode suportar financeiramente este investimento, mas não estaremos assim a criar um filho de forma elitista?

E quanto às birras? Atos puramente manipulador de gente de palmo e meio cujo único objetivo é atingir o seu mais imediato desejo, mesmo que esse seja simplesmente comer uma pastilha elástica.

Para os pais, a obrigação sobre as melhores decisões para os filhos é constante e se noutros tempos se achava que os filhos se criavam por eles mesmo, hoje em dia, a educação funciona exatamente ao contrário. A escolha das escolas, a alimentação saudável, os brinquedos ideais, as atividades extra-curriculares e sobretudo a educação em casa e consequentemente a boa formação dos nossos filhos, são assuntos martelantes na mente que todos nós enquanto pais.

Quando o assunto foca a informática na educação, podemos focar dois aspetos. Primeiro – Os pais e a informática e Segundo – Os filhos e a informática.

Os dois aspetos têm duas características rigorosamente iguais. Podem ser o melhor e o pior. Aqui as coisas não são cinzentas, são simplesmente branco e preto.

Em primeiro lugar, os pais e a informática. Um dos fatores mais positivos é a existência de sites, blogs e fóruns onde poderá discutir e verificar que não é o único a ter uma adolescente que demora hora e meia a vestir-se de manhã, ou a ter um filho que usa as calças nos joelhos. Se é pai de um bebê pequeno, alguns sites vão ajudá-lo a compreender e a aprender técnicas fantásticas. Não se esqueça no entanto que o seu filho é único e apesar de aparentemente ser igual a todos os outros, não é. É o seu. Confie nos seus instintos enquanto pai e mãe e crie as suas próprias regras e aprenda também com os seus filhos.

Em segundo lugar, os filhos e a informática. Cada vez mais cedo, melhor e mais rapidamente os filhos aprendem a manusear um computador. Em pequenos, brincam com os pequenos jogos didáticos, onde se aprende a trabalhar com um computador enquanto se aprende as letras e os números e se desenvolve o raciocínio. Quando começam a crescer, ocupam-se com os trabalhos escolares que obrigam a pesquisas e à aprendizagem constante.  



O que é felicidade para você?

Ser popular na escola? Achar cinco reais na esquina? Tirar dez na prova de química? O que é felicidade para você?
Felicidade para mim é achar aquela música perfeita para o momento perfeito -aquele momento que só você sabe o que se passa na sua mente. É comer chocolate quando está feliz e se acabar no sorvete preferido quando está mal.
É o começo de um dia de verão, quando tudo está nublado e você vê de manhãzinha, aquele sol nascendo, lindo e maravilhoso. Nenhuma câmera pode captar aquela energia de vida que se estende pelo resto do dia. Ou, pelo resto da noite quando a lua cheia, imensa linda e radiante com sua luz, ilumina toda a cidade fazendo dela um dia na noite.
É o fim de um dia ruim, onde tudo deu errado e que você só quer chegar em casa, deitar e dormir em sua cama. Dormir com a esperança de amanhã ser um dia melhor mesmo sabendo que talvez não será.
É essa esperança que enche meu ser de vida e paz, com confiança de tudo dar certo ou melhorar.
É estar ao lado da minha família nas noite de natal, onde só nós sabemos que ali tudo é mágico e feliz, onde tudo está iluminado pelo milagre do nascimento de Jesus. É encontrar aquela frase linda e sábia.
É ganhar um elogio quando não se espera, é abraçar uma pessoa amada, é chorar quando não aguentamos a emoção do momento, é sentir dor de barriga de tanto rir.
É o aroma da terra molhada, é a luz do por do sol, é o vento soprando seus cabelos, é o silêncio da noite e a paz do dia, é todo aquele e tudo aquilo que te faz se sentir única no universo, é o amor de Deus.
Me diga, pois ás vezes nem eu sei o que é felicidade para mim!


Autor: Bruna


Para muitos ensinar pode ser quase nada ou nada, mais para quem está aprendendo pode ser muito ou até tudo. Não va ensinar se não for o que realmente gosta de fazer. Pessoas tem sonhos e esperança de um Futuro Melhor.