Transdução... Meu blog em várias línguas!!!!

domingo, 20 de maio de 2012

Todos somos iguais e na realidade, as diferentes raças humanas se tornam algo superficial, já que todos nós viemos do mesmo lugar e possuímos um laço familiar com uma mesma mulher. A razão pela qual nos vemos diferentes uns aos outros deve-se a diferenças ambientais e a mudanças de nossa pele e cultura no decorrer dos anos... contudo, somos todos iguais!" (mother of us all.) - http://dsc.discovery.com/

O objetivo para esse blog não era somente criar um material para pesquisa e atualização para os educadores e amantes da área da Educação, mas também,  o esclarecimento sobre as deficiências que atinge crianças, e estimular um pensar na  inclusão como algo que seja passada de uma maneira mais direta, pela reflexão sobre várias situações, onde possa haver uma mobilização afetiva frente a elas, procurando desenvolver níveis diferenciados que possam ir além da informação, estimulando a auto percepção, criatividade , favorecendo a estruturação da personalidade, mas de uma forma lúdica e interativa.




“... Este descerramento do véu de nossa angústia
provoca uma verdadeira avalanche de interrogações que certamente, em muitos momentos nos fazem vacilar : retornar ao saber estabelecido ( nada desprezível) dos mecanismos e técnicas da reabilitação ou continuar na tentativa de abrir em cada uma delas a brecha necessária para que aquilo que se ignora, provoque a elaboração deste ato. Há algo que nos alenta para continuar : o que da criança se perde no olhar do técnico...” ( Alfredo Jerusalinsky /pág. 14)




Quase todas as crianças descobrem capacidades para atos solidários e cooperativos desde cedo, tornando - se mais compreensivas e tolerantes nas relações com o outro, aprimorando a empatia.
As crianças desenvolvem melhor auto-percepção, verbalizam seus limites, da mesma forma que reconhecem capacidades e progressos em si mesmas e nos colegas, especialmente com deficiência, pois elas muitas vezes nos surpreendem, com suas conquistas e com a compreensão de fatos e situações. Por isso o cuidado absoluto, em respeitar sempre a criança que está diante dos nossos olhos, perguntando a ela o que quer.
Em minhas observações e pesquisa em busca de embasamento para minha monografia, percebi muitos pontos que me leva a questionar, indagar o que é realmente a inclusão.



 É mais fácil trabalhar a inclusão com crianças pequenas e suas famílias, que estão mais receptivas e com padrões de relações menos cristalizados.
O ambiente altamente estimulador, rico , alegre e continente que as crianças normais proporcionam, colaboram efetivamente para o desenvolvimento e ajustamento social de crianças com deficiências. O mediador que tem oportunidade de vivenciar isso, não consegue mais visualizar um futuro para escolas segregadas.
Crianças que viveram um tempo nesse ambiente e depois passam para outro (só normais ou só segregados), infelizmente não terão uma oportunidade contínua de conviver com a diversidade de forma geral, interrompendo o processo. Ao meu ver, uma interrupção lamentável para todos...
Famílias de classe baixa também apresentam preconceitos só que distorcidos em função da falta de informação. A diferença é que estão mais disponíveis para o trabalho , menos coladas a discursos técnicos de técnicos e a supostos padrões idealizados de convívio.
Observa-se que tanto as famílias como as crianças com deficiências apresentam dificuldade em serem tratados com direitos e deveres iguais aos outros. Os prováveis ganhos secundários, por ser deficiente, observados na própria história de vida dessas famílias e crianças, são peculiares na situação da inclusão. O profissional precisa estar a tento a esse fato e colaborar nesse processo de transição.



É vital o trabalho de apoio, com treinamentos e desenvolvimento, com as equipes envolvidas. O papel e olhar do mediador é fundamental para o desenvolvimento de um processo de inclusão pleno.

O mesmo ocorre com as famílias que necessitam ser recicladas periodicamente, onde o foco está na importância da parceria de atitudes e posturas, em casa no cotidiano .As famílias precisam ser sensibilizadas para um olhar diferente, o olhar de possibilidades.





Gerlania de Moura



2 comentários:

  1. Parabéns Gerlania de Moura seu blog tem momentos autorais muito relevantes!!

    Fiquei muito feliz que você também se motivou a escrever sobre educação!

    Beijos,

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  2. Boa noite,
    Obrigada. Este blog tem mesmo a finalidade de expor a real situação da Educação Inclusiva Brasileira. É meu foco p/ monografia. Além disso, quero contribuir em tudo que for de interesse para o educador brasileiro. Bjos!

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